sábado, 12 de setembro de 2009

Acordo. Me levanto e lembro que acabei de sair de um sonho. Um sonho não somente bom, um sonho encantado, onde fadas e duendes brincavam ao meu redor e meu lindo príncipe me dava um beijo e um lindo sorriso. É aí que começo a caminhar para o banheiro e lavo meu rosto. Percebo, com alguma dificuldade, que agora estou no meu dia-a-dia onde tudo é comum e em preto e branco. Vou para a escola refletindo sobre isso. Nesse caminho observo algumas árvores com suas flores desabrochando e ameaço um sorriso. Então, ao chegar na escola, recebo um beijo e um abraço recheados de um delicioso bom dia que preenche meu espírito e não consigo evitar rir. Alguns não entenderam o meu riso, mas eu passo a ver as coisas de uma maneira diferente. Cada um que vai passando por mim e me oferecendo um pouquinho de si, aos poucos me mostra novamente as cores presentes no arco-íris do já citado sonho. Mas ainda falta uma. Uma cor que ainda não me apareceu e que me faz uma falta tremenda. Pego meus livros no armário e ouço algo sussurrado no meu ouvido, acompanhado da cor remanescente. É o branco, a junção de todas as cores, formando uma mistura perfeita e harmônica de tudo o que é bom e até um pouco do ruim. E é aí que retorno ao sonho, dessa vez com uma visão diferente, na qual fico muito feliz em finalmente entender que os sonhos nada mais são que reflexos da realidade.
-Dan

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Fiz poemas de brincadeira
Fiz poemas para fugir
Fiz poemas por tristeza
Pois começavam a surgir
Fiz poemas por passatempo
Fiz poemas para me expressar
Fiz poemas pra fugir do mundo
No qual quero mais estar

-Renata Terra

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Eu ponho meus fones. Tento, através da musica, esquecer tudo. Esquecer o que passou e não pensar no que ainda vem. Tento com todas as minha forças. Cada célula do meu corpo se esforça; eu desisto. Será que alguma coisa nisso tudo faz sentido? Eu penso em você mas você se esquece de mim. Tento chamar sua atenção e você não vê. Nada disso faz sentido, e eu procuro cegamente encontrar algum. Lárimas ninham meus olhos mas relutam em deixá-los. Sinto falta de um colo, de um carinho espontâneo. As músicas são desnecessárias, não cumprem sua função. A cada música uma nova idéia e tudo vai par o papel. Em um momento de desilusão solto meu lápis e deixo minhas idéias inacabadas por lá, ainda longe de se concretizarem.