Vejo anjos nas ruas
com asas roubadas
entre outras quebradas
que desaprenderam a voar
Na selva de concreto
reviram becos por alimento
infiel sustento
até mais um dia repousar
Assim vem a frensi
com choros e prantos
imaculados cantos
que passam sem me notar
Salgam as ruas
com gotas ardidas
escorrem por sarnas
cauterizam feridas
Decerto, profunda tormenta
brota das margens das ruas
sem que você perceba
que as próximas asas roubadas
serão as suas
-Liesel Meminger
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Os filhos deste mundo
Postado por -Liesel Meminger às 21:01
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1 comentários:
poema rimado :) do jeito que eu queria!
artur.
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